Você
planta arte na minha primavera
Reconhece o terreno?
Sem
mapas, sem laços, nem nomes
nômade
Como a liberdade do vento que ampara o voo sereno da coruja...
Como
quem passa
passando
passado
Mesmo
que doa entendo seu trânsito efêmero
Portanto, controlo o desejarte, que é proporcional ao silêncio...
Enquanto
aguardo as sementes da vida brotar
Pra
nascer arte, no amanhecer de toda estação.
(ou não).
(ou não).
É
revolta sim o meu silêncio!
Combater
Para
o amor bater
Firme
na pulsação
O
fruto disso, não é sacrifício, é sacro ofício, é arte, silêncio e imensidão.
Anna Bida
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