quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Impermanente beleza


 
 
 
Você planta arte na minha primavera

Reconhece o terreno?

Sem mapas, sem laços, nem nomes

                               nômade

Como a liberdade do vento que ampara o voo sereno da coruja...

Como quem passa

              passando

              passado

 

Mesmo que doa entendo seu trânsito efêmero

Portanto, controlo o desejarte, que é proporcional ao silêncio...

Enquanto aguardo as sementes da vida brotar

Pra nascer arte, no amanhecer de toda estação.
                                           (ou não).




É revolta sim o meu silêncio!
Combater
Para o amor bater
Firme na pulsação
 
O fruto disso, não é sacrifício, é sacro ofício, é arte, silêncio e imensidão.









Anna Bida

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