sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Reencontro

O belo elfo mascarado me recepciona com um sorriso, diz ele:
 - Seja bem vinda!
Foi quando aproximei dele que realizei:
 - Não é um elfo, é ele que a muito tempo não via!

Duvidei a principio da familiaridade, talvez por que ele não me reconhecerá, ou pela improbabilidade deste (re)encontro, mas quanto mais o admirava, mais o reconhecia.

Depois deste encontro pouco ocorreu apesar de uma plena felicidade invadir meu ser por tê-lo (re)visto. E crescia lentamente um desejo de reencontrá-lo.

Apesar de se apresentar por outro nome, ainda carregava a essência de longinquo tempo, momento este que nem a memória e a lembrança terrena não guardavam mais.

Só sabia que era um reencontro porque meu coração gritava seu outro nome, mas meus ouvidos incapazes de decifrar, traduzir e nem ao menos assimiliar, não captavam o que representava reouvi-lo, re-senti-lo.

Sentido? Nenhum faz! para as mentes incredulas dos mistérios da alquimia da vida... aqueles que não se entregam a paixão, também não entenderiam. Até eu que sabendo (consciente ou não) fico confusa com o ocorrido, pois uma raridade complexa se passou, tão depressa que não houve tempo para compreendê-la em sua imensidão.

Todavia a magia ocorreu, e entre mil, milhões de seres, células, átomos, um reencontro de eras atrás, se refaz, imitando os ciclos, ou até as aspirais.

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